terça-feira, 29 de novembro de 2011

10 mandamentos da arquitetura sustentável

1 – Pense pequeno


Pequenas casas são belas e aconchegantes. No século XX a tendência foi de, sempre que possível, habitar grandes casas e grandes edifícios de apartamentos, que consomem grandes quantidades de energia. Quanto maior a casa ou apartamento, mais material e maior dano para o ecosistema. Uma habitação deve ter o tamanho correto para seus moradores. Nem mais nem menos. Isto se pode conseguir com o uso eficiente do espaço, boa organização, e guardando apenas o necessário, descartando-se do que não se vai mais utilizar.

2- Utilize o sol e o resfriamento passivo
Um projeto climático-ambiental adequado é fundamental para o conforto de uma casa. Numa casa mal projetada você pode sentir-se sufocado pelo calor ou tremer de frio. O bom projeto solar passivo fornece luz suficiente para os compartimentos para ser absorvida pela massa térmica circundante, de modo que o calor será devolvido ao quando o sol se põe.
A massa térmica é uma espécie de bateria que armazena o calor, absorvendo-o para manter o calor durante o dia. Igualmente importante para a massa térmica é o isolamento energético (matériais, de preferência naturais que incorporem ar, como argila espandida, palha etc.), que irá manter esse energia contida no interior. A massa térmica precisa ser isolada do exterior, ou então haverá o sangramento do  calor de volta para fora. Uma casa de pedras pode ter toneladas de massa, mas ser desconfortavelmente fria, devido justamente ao sangramento desta energia. Assim, um bom projeto solar utiliza materiais do tipo certo no lugar certo, misturando a dinâmica térmica com design utilitário.
Muitos dos princípios usados que trabalhar o aquecimento do espaço também servirá para manter o frio nas épocas mais quentes. Outras estratégias de arrefecimento passivo incluem vento, torres que captam brisas e as encaminham através da casa, e também conceitos simples e primários de resfriamento evaporativo.

3 – Utilize energias renováveis

Há muitas maneiras de evitar o uso de combustíveis fósseis, utilizando fontes renováveis como o sol, o vento ou a água para produzir electricidade. Se você optar por fazer isso, tomará mais cuidado com a maneira como você usa sua eletricidade, porque ela será limitada. Deve-se escolher aparelhos energeticamente mais eficientes, lâmpadas fluorescentes compactas, que consomem cerca de um terço da eletricidade das lâmpadas incandescentes, entre outras providências. Evitem aparelhos com carga fantasma, muito comuns atualmente, que consomem energia apenas por estarem ligados.

4 – Economize água
Uma pessoa utiliza entre 150 e 300 litros de água por dia, mas é possível viver bem com muito menos. Deve-se projetar banheiros com baixa capacidade de água, limitadores de fluxo em chuveiros e torneiras, arejadores, caixas de descarga acopladas. Abordagens de conservação mais radicais incluem o desvio de água cinzenta do banho, lavagem de roupas e pias do banheiro para a rega das plantas, captura da água da chuva de telhados e áreas pavimentadas para uso doméstico. Estes podem ser meios de conservação da água muito eficazes e seguros, se feitos com cuidado para evitar a infestação de bactérias, cumprindo-se as leis locais que regulam essas estratégias. Projetos de paisagismo com critérios de permeabilidade também podem ser de grande utilidade para proteger os ciclos naturais.
5 – Use materiais locais
Em quase todas as localidades, a natureza proveu alguns materiais maravilhosos para construção, materiais que exigem pouco processamento ou transporte, com custos ambientais e econômicos baixos. Alguns são recursos renováveis (madeira e palha), e alguns podem ser tão abundantes que a sua oferta parece quase inesgotável (como pedras e areia). Uma das propriedades da construção com materiais locais é que eles parecem adequar-se ao espírito do lugar.
As pedras podem ser assentes em junta seca ou argamassadas, em grandes peças ou pequenas, e são de grande valor decorativo. Devido à sua massa energética, devem ser colocadas em lugares onde possa ser aproveitada para armazenamento e irradiação térmica. A areia e a argila também são de grande importância. A areia, quando contida, tem grande resistência mecânica. A argila é a matéria prima para a taipa de pilão, o adobe e o pau-a-pique. Qualquer tipo de solo que é composto de argila entre 20 e 30 por cento, com o restante de areia, é bom para fabricação de adobe. [1]
6 – Use materiais naturais
O material mais ecológico é a madeira, o que menos incorpora energia, com cerca de 640 kilowatts-hora por tonelada. É, pois, o material mais “verde” que existe. Depois dela vem o  tijolo, que incorpora quatro vezes mais energia; depois o concreto (5 vezes); o plástico (6 vezes); o vidro (14 vezes), o aço (24 vezes) e o alumínio (126 vezes). Um edifício com muitos componentes de alumínio jamais poderá ser “verde”, do ponto de vista do custo total de seu ciclo de vida, por mais que seja eficiente no que diz respeito ao uso de energia.[2] Considerando que o ambiente construído responde por cerca de 40% do consumo de energia do mundo desenvolvido, pode-se ter uma idéia do quão é importante a escolhas dos materiais.
O uso de materiais naturais é uma forma de acelerar a troca de energia, sem diminuir o desempenho térmico de uma casa. Dentre os materiais naturais, que são esteticamente agradáveis e benignos, pode-se incluir o gesso, a pedra,  a cal, o barro, (matéria prima do adobe, taipa, tijolos, telhas) madeiras, cortiça, papel, canas, bambu, todas as fibras naturais (linho, algodão, lã etc.) e escória, uma pedra vulcânica semelhante à pedra-pomes, leve e cheia de alvéolos de ar. Isto atorna muito útil como um material isolante natural.
7 – Proteja as florestas
O uso de madeira na construção somente pode acontecer se esta madeira tiver a certificação de madeira sustentável. Isto significa que as florestas de onde as árvores são extraídas devem ser cuidadosamente monitorados, o que atesta a manutenção da capacidade de recuperação das florestas. Apenas um numero previamente determinado de certas árvores são abatidas periodicamente, deixando as remanescentes crescendo e contribuindo para uma saudável ecossistema.
8 – Reutilize os materiais. Reclicle os edifícios.
É gratificante, divertida e econômica a reutilização de materiais de construção antigos. Em nossa sociedade o material usado tem sido estigmatizado Nós valorizamos o “novo” acima de tudo. As forças do sistema produtivo nos fazem acreditar na necessidade de produzir o novo e substituir o antigo. Os bens são produzidos para durar cada vez menos. Antiguidades, é claro, podem  adquirir o seu próprio prestígio devido à raridade, mas as novidades são mais procuradas. Não existe prática menos afim com a sustentabilidade do que esta. É preciso buscar o meio termo entre a necessidade de produção de bens para manter as demandas socio-econômicas, como empregabilidade etc., e as práticas sustentáveis. Aliás este parece ser o gargalo da sustentabilidade.
Todos os materiais de construção podem ser reaproveitados, reutilizados ou transformados em novos produtos. Antigos tijolos podem ser utilizados em novas construções, concreto de demolição pode virar agregado de um novo concreto, vigas de madeira podem ser recicladas, esquadrias de madeira podem ser reutilizadas. Antigos edifícios podem ser readaptados para novas funções, novos padrões de instalações técnicas, novos usos do espaço, novo funcionamento. È um novo tipo de trabalho para os arquitetos que ganha cada vez mais adeptos e exige grande criatividade, conhecimento técnico e respeito pelo ambiente construído. Mas é uma prática das mais sustentáveis e que garante  grande poupança energética e financeira, minimizando os danos que as intervenções necessárias a novas construções exigiriam, sobretudo em ambientes densamente construídos nas grandes cidades.
9 – Construa para durar
O ingrediente principal da arquitetura sustentável é a durabilidade. Um edifício que não dura por muito tempo, é um desperdício de grande quantidade de energia incorporada, para não mencionar a perda econômica. Trata-se em parte uma questão de consciência: precisamos valorizar a arquitetura antiga. Demasiadas vezes os construtores fazer más escolhas de materiais ou de processos porque há um sentimento de que realmente um edifício somente precisa durar algumas décadas e, em seguida, deve ser demolido para criar o novo, porque a moda mudou, os códigos mudaram, os hábitos mudaram e os modos de consumir os edifícios mudaram. Algumas dessas mudanças são naturais e inevitáveis, mas outras são provocadas por um obsoletismo artificial, programado por agentes de produção.
10 – Partilhe instalações

Um princípio que encontra muita resistência, por diferenciar-se de nossas orientações atuais, mas muito favorável à sustentabilidade, é compartilhar o que você tem com os outros. Isso pode diminuir a necessidade de multiplicação desnecessária de instalações. Desta forma, um grupo de pessoas podem não somente ter menos ferramentas e aparelhos e áreas funcionais, mas, ao mesmo tempo pode dispor de uma maior variedade dessas instalações. Isso beneficia o ambiente, pela menor atividade industrial e individual e fornecendo mais opções de viver coletivamente.
Arquitetonicamente, um excelente exemplo de partilha de instalações é o que é conhecido como co-habitação. Com isso, um grupo de pessoas concordam que vivem em situação habitacional coletiva, de forma que cada unidade familiar tem sua própria base de acomodações privativas, mas, existem outras instalações utilizadas em comum. Por exemplo, cada família pode ter seus próprios quartos, banheiros, salas e cozinhas pequenas, e, ao mesmo tempo, compartilhar com os outros moradores as instalações técnicas, salas de trabalho, reuniões, recreação, e oficinas diversas.
Um modos de viver em um grupo cooperativo muito comum são comunidades intencionais chamadas eco-vilas. A cohabitação tem a vantagem da preservação do espaço aberto e pode significar um impacto menor sobre o meio ambiente. Aqui temos uma situação vitoriosa tanto para os residentes como para o meio ambiente.


domingo, 23 de outubro de 2011

Maquiagem sustentável

Atenção, abrir em uma nova janela.Todas as meninas sabem que maquiagem boa de verdade custa caro. Dá dor no coração ter de jogar fora aquela sombra toda quebrada e aquele batom com cheiro de velho de que tanto gostamos um dia, não dá? Mas com um pouco de criatividade, é possível reutilizar maquiagem antiga.




Batons velhinhos podem ser derretidos e até misturados para formar novas cores. Você pode fazer isso de duas maneiras. A mais segura é o banho-maria: coloque os pedaços de batom em um recipiente de alumínio dentro de uma panela com água e deixe esquentar até o batom derreter. O modo mais prático é colocá-lo em um pote próprio para microondas e esquentar de 10 a 30 segundos. Teste primeiro com 10 segundos, pois os pigmentos de cor estragam se o batom cozinhar demais. Se não for suficiente, vá requentando de 5 em 5 segundos até amolecer. Quando estiver derretido, coloque o batom em uma daquelas caixinhas plásticas para viagem ou para lentes de contato. Depois de esfriar, use-o com pincel apropriado. 


As sombras, blushes ou pós quebrados podem ser recompactados. O truque mais simples é pingar algumas gotas de álcool sobre a maquiagem, misturar a parte esfarelada ao resto e pressionar tudo por alguns segundos com uma moeda embalada em um lenço de papel. 


A maquiagem velha também pode ser reutilizada em artes manuais. As sombras e pós podem ser usados para pintura como aquarela ou misturados a cola comum. A mesma coisa pode ser feita com os lápis coloridos. O lápis preto vira um bom marcador para madeira ou tecido.


Até o delineador e o rímel antigos têm alguma utilidade: podem substituir a henna em tatuagens temporárias. Uma boa dica para quem tem mão firme.


As embalagens de maquiagem também podem servir para guardar bijuterias, agulhas, remédios... Basta usar a imaginação e deixar de lado a ideia de que reutilizar é coisa de gente mesquinha. Reciclar está na moda!


Fontes: http://www.google.com.br/imgres?q=batom+vermelho&um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=1366&bih=653&tbm=isch&tbnid=rxxbZsQJ7O7dnM:&imgrefurl=http://unhasetudomais.blogspot.com/2010/08/como-usar-o-batom-vermelho.html&docid=YXxaiwRrUsRsWM&imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgzTIwOb4xmnUA0EcgLAyei-412dVaJBTN82LSl6w6f8jSUgmzM8Mm_pycHwKg0vrde7_qwGGm7FuVkX3UkYB-0tzCBnTRe4UpP7LredTiUG1xhmSUdgRTg5l6kjJfA_qYbiEejQC6vx4/s1600/668.jpg&w=560&h=300&ei=7pukTqaWHsXcgQeTnOSVDw&zoom=1


http://www.espelhodevenus.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=56:maquiagem-sustentavel&catid=43:rosto-maquiagem&Itemid=60

Sejaa, nova linha de cosmético de Gisele Bündchen







Gisele Bündchen traz para o mercado brasileiro sua marca de cosméticos Sejaa Pure Skincare. Os produtos refletem a preocupação da modelo com o meio ambiente que a tornou embaixadora da boa vontade da Organização das Nações Unidas (ONU) para a causa. Por isso, a produção da linha é feita a partir de ingredientes 100% naturais, com zero emissão de carbono.

As embalagens são elaboradas de acordo com as mais estritas normas de sustentabilidade e de conservação ambiental. A cartucharia é fabricada com100% de fibras recicláveis, sem emissão de carbono e com processamento livre de cloro. Tem certificação FSC e da Rainforest Aliance.
Já os potes e tampas, vêm com certificado Green-e de Energia Renovável (energia eólica), com produção atestada pela Wind Power Energia Renovável e realizada com energia hidrelétrica limpa. Os créditos de carbono foram comprados para apoiar o desenvolvimento de geração de energia eólica renovável. A energia eólica não consome combustível para operação contínua, e não tem emissões diretamente relacionadas à produção de eletricidade.
As embalagens são impressas com tintas à base de soja livre de VOC (volatile organic compounds), feitas com plásticos reciclados e 100% recicláveis.

Vendidas em kits, os itens chegam acondicionados em uma caixa que contém uma mensagem doce e perspicaz de Gisele, uma toalha de rosto em tecido de bambu, uma pequena espátula de madeira, o creme para o dia, para noite e o de tratamento de barro.
As embalagens são bem simples, de acordo com o apelo do produto. O logotipo com fonte gestual, transmite algo mais orgânico. A base do jota lembra uma gota de água. Curiosidade: o segundo “a” da marca Sejaa é para soar como se fosse um mantra: “aaaaa…”
Os produtos são fabricados nos Estados Unidos e levaram dois anos para serem desenvolvidos. E, segundo a própria Gisele em suas entrevistas, ela mesma acompanhou de perto cada etapa do processo de elaboração da linha, composta por três cremes para cuidados faciais e toda elaborada com ingredientes naturais, orgânicos certificados e livres de parabenos, petroquímicos, sintéticos ou geneticamente modificados.
Não há nada de origem animal. Tão pouco a empresa testa sua formulação em animais.
Os cosméticos já são vendidos nos Estados Unidos e na Europa desde março do ano passado. No Brasil, eles estarão à venda nas lojas Sacks e na rede de drogarias Raia.

Radicada no Canadá, estilista brasileira mostra coleção com tecido reciclado na semana de moda de Toronto

Radiacada no Canadá há cerca de 10 anos, a gaúcha Baby Steiberg apresentou sua coleção feita com tecido reaproveitado nesta sexta (21), último dia da semana de moda de Toronto.

Na passarela, a estilista que antes de se mudar para o país era enfermeira especializada em obstetrícia no Brasil, mostrou modelos que ressaltavam as texturas de materiais como lã em tricôs trançados, tule, paetês e malhas em tiras finas que formavam franjas e aplicações em vestidos, a peça-chave de sua coleção.

A estilista brasileira radicada no Canadá Baby Steinberg ao final de seu desfile na semana de moda de Toronto (21/10/2011)
A estilista brasileira radicada no Canadá Baby Steinberg ao final de seu desfile na semana de moda de Toronto (21/10/2011)

Segundo a brasileira, toda a matéria-prima para suas criações vem de uma indústria têxtil catarinense que lhe cede, além de sobras de tecido, outros materiais que ainda estão em fase de testes, como o tule estampado aplicado em algumas peças do desfile. Todo esse material era, até a parceria com a estilista, jogado fora pela empresa.

O apreço de Baby Steinberg por esse tipo de trabalho que valoriza o manual vem desde a infância quando criava bijuterias usando material descartado que encontrava em casa. "Sem mesmo saber, eu já estava reciclando", diz. Foi nessa época também que a estilista aprendeu com uma tia os princípios básicos do tricô, uma das técnicas mais recorrentes de seu trabalho hoje em dia.
Foto 5 de 7 - A brasileira radicada no Canadá Baby Steiberg mostrou sua coleção de verão na Semana de Moda de Toronto. A estilista trabalha com materiais reciclados como tricô de lã trançada, tiras de malha, paetês e tule (21/10/2011) Divulgação



Com um discurso de que é preciso ver beleza nos materiais que descartamos no dia a dia, a estilista diz se inspirar continuamente pelas cores das favelas brasileiras, principalmente as de Porto Alegre, onde desenvolve um projeto social com crianças carentes.

E é da cultura da periferia e do interior de "passar adiante" peças que estão paradas no guarda-roupa para amigos e familiares que podem aproveitá-las melhor, o exemplo da estilista de como por em prática um estilo de vida que preza o reaproveitamento da moda e também do "ecologiamente correto".

Sobre planos para mostrar suas peças no Brasil, a estilista conta que fará seu primeiro desfile em Porto Alegre em abril de 2012 e que deseja entrar para a programação de alguma semana de moda brasileira em breve

Reciclagem




A brasileira radicada no Canadá Baby Steiberg mostrou sua coleção de verão na Semana de Moda de Toronto. A estilista trabalha com materiais reciclados como tricô de lã trançada, tiras de malha, paetês e tule (21/10/2011)


Retirado de: http://estilo.uol.com.br/moda/ultimas-noticias/redacao/2011/10/22/estilista-brasileira-mostra-colecao-feita-com-material-reciclado-no-canada.htm

Energia Solar

(Até mesmo pesquisando últimos posts tenho visto grande atuação e vantagens da energia solar e decidi pesquisar um pouco mais para vocês!)


 
Os constantes problemas ambientais causados pela utilização de energias não renováveis, aliados ao esgotamento dessas fontes, têm despertado o interesse pela utilização de fontes alternativas de energia.
A energia solar é uma boa opção na busca por alternativas menos agressivas ao meio ambiente, pois consiste numa fonte energética renovável e limpa (não emite poluente).

Sua obtenção ocorre de forma direta ou indireta.A forma direta de obtenção se dá através de células fotovoltaicas, geralmente feitas de silício. A luz solar, ao atingir as células, é diretamente convertida em eletricidade. No entanto, essas células fotovoltaicas apresentam preços elevados. O efeito fotovoltaico ocorre quando fótons (energia que o Sol carrega) incidem sobre os átomos, proporcionando a emissão de elétrons, que gera corrente elétrica.
Para obter energia elétrica a partir do sol de forma indireta, é necessária a construção de usinas em áreas de grande insolação, pois a energia solar atinge a Terra de forma tão difusa que requer captação em grandes áreas. Nesses locais são espalhadas centenas de coletores solares. Normalmente, a energia solar é utilizada em locais mais isolados, secos e ensolarados. Em Israel, aproximadamente 70% das residências possuem coletores solares, outros países com destaque na utilização da energia solar são os Estados Unidos, Alemanha, Japão e Indonésia. No Brasil, a utilização de energia solar está aumentando de forma significativa, principalmente o coletor solar destinado para aquecimento de água.

Apesar de todos os aspectos positivos da energia solar (abundante, renovável, limpa, etc.), ela é pouco utilizada, pois os custos financeiros para a obtenção de energia são muito elevados, não sendo viável economicamente. Necessita de pesquisas e maior desenvolvimento tecnológico para aumentar sua eficiência e baratear seus custos de instalação.Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Fonte: 





A P R O V E I T A M E N T O   D A  E N E R G I A   S O L A R   N O   B R A S I L

Atualmente há vários projetos, em curso ou em operação, para o aproveitamento da energia solar no Brasil, particularmente por meio de sistemas
fotovoltaicos de geração de eletricidade, visando ao atendimento de comunidades isoladas da rede de energia elétrica e ao desenvolvimento regional.
Além do apoio técnico, científico e financeiro recebido de diversos órgãos
e instituições brasileiras (MME, Eletrobrás/CEPEL e universidades, entre outros), esses projetos têm tido o suporte de organismos internacionais, particularmente da Agência Alemã de Cooperação Técnica – GTZ e do Laboratório de Energia Renovável dos Estados Unidos (National Renewable
Energy Laboratory) – NREL/DOE. Também a área de aproveitamento da
energia solar para aquecimento de água tem adquirido importância nas regiões Sul e Sudeste do País, onde uma parcela expressiva do consumo de
energia elétrica é destinada a esse fim, principalmente no setor residencial.

 Saiba mais em:






Já foi lançado um projeto de recomposição florestal pela Petrobras no Ceará

Na próxima quarta-feira, dia 30 de março, será lançado o projeto No Clima da Caatinga, iniciativa da Associação Caatinga, patrocinada pela Petrobras através do Programa Petrobras Ambiental. O evento será às 18h30, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Ceará – FIEC. 

O projeto prevê a recomposição florestal de áreas no entorno da Reserva Natural Serra das Almas – RNSA, no sertão de Crateús (CE), incluindo quatro microbacias do rio Poti: riacho Melancias, riacho Cabaças, riacho do Padre e riacho São Francisco. O principal objetivo é contribuir para reduzir a emissão de CO2 através da conservação da Caatinga. 

A Caatinga é a região semiárida mais rica em biodiversidade do mundo e também uma das mais populosas. De acordo com o Relatório de Monitoramento do Desmatamento na Caatinga de 2010, 45% da área total do bioma está alterada, fato que o coloca entre os biomas brasileiros mais modificados pelo homem. Entre 2002 e 2008, o Ceará ficou entre os estados que mais desmataram a Caatinga e que já teve quase 40% da sua Caatinga destruída.


Aprovado na seleção pública de 2010 do Programa Petrobras Ambiental, o projeto No Clima da Caatinga também prevê a adoção de tecnologias sustentáveis como forno solar, fogão ecoeficiente, produção de mel de abelha nativa (jandaíra), produção e plantio de mudas de espécies desse bioma, gestão de resíduos sólidos e manejo adequado do solo, além de ações de educação ambiental para as comunidades locais sobre a conservação dos recursos naturais da Caatinga.

A Associação Caatinga foi criada em Fortaleza em 1998, com o apoio do fundo para conservação da Caatinga. É uma entidade não-governamental, sem fins lucrativos, que tem como missão conservar a biodiversidade da Caatinga.


Saiba mais: 

Sustentabilidade.

Segue aqui um vídeo que achei na internet e gostei muito. Gostei pois é um exemplo dos vários vídeos sobre sustentabilidade que circulam por aí. Hoje em dia com tantos projetos "ecologicamente corretos" muitas propagandas usam do tema já que cada vez se torna mais importante para os consumidores.


China constrói cidade ecológica para 350 mil pessoas

Ecocity, com prédios "inteligentes", veículos elétricos e energias renováveis, ficará pronta em 2025
Olivia Alonso, enviada especial à China | 06/07/2011 05:00 - Atualizada às 10:48
Uma cidade com 350 mil pessoas movida à energia renovável. Escolas, hospitais, fábricas, shoppings, clubes e casas, tudo desenvolvido por projetistas especializados em meio ambiente. As ruas são arborizadas, o transito é tranquilo.
A luz natural é totalmente aproveitada nas construções de forma a evitar o uso da energia elétrica. A água é reutilizada, os carros públicos são elétricos. Esta é a Ecocity, primeira cidade ecológica da China. Por enquanto, o projeto só está pronto nas maquetes, mas a construção avança a ritmo chinês e tudo deverá estar concluído em até 15 anos.


A Ecocity, que será do tamanho da paranaense Maringá e da paulista Bauru, fica a 20 quilômetros de Tianjin, uma das quatro unidades administrativas autônomas da China.
O acesso é feito por carros, mas haverá um metrô ligando as duas cidades. As construções da cidade ecológica começaram em 2009, um ano depois de os governantes locais terem fechado uma parceria com o governo de Cingapura para desenvolver o projeto.


Foto: Olívia Alonso Ampliar
Entrada da Ecocity: cidade ecológica procura empresas de tecnologias limpas
Em Tianjin, a Ecocity é motivo de orgulho e algumas famílias já estão comprando suas casas para morar ainda este ano ou como investimento para revender depois.
“Qualquer pessoa pode morar na Ecocity. Minha tia já comprou uma casa, de pouco mais de 150 metros quadrados e está se preparando para mudar para lá ainda este ano”, diz o jovem Wang Yidong, que mora em Tianjin.

O preço médio do metro quadrado para as residências é 15 mil yuan (cerca de R$ 4 mil), segundo Wang Jianzhu, assessora do departamento de comércio do comitê da Ecocity. Ela afirma que vale a pena pagar mais caro do que em outros locais porque a economia de energia graças à inteligência dos prédios vai compensar o investimento no médio prazo. No centro de Tianjin, por exemplo, o preço médio é 10 mil yuan (R$ 2,5 mil).

- Cidades são cinza, mas China investe para se tornar verde
Mas também estão sendo projetados prédios e casas para a população de renda mais baixa, de acordo com ela. Apesar de estar perto de Tianjin, o governo pretende que todos trabalhadores da Ecocity morem dentro da cidade ecológica.

    O investimento inicial na Ecocity foi de 4 bilhões de yuan (cerca de R$ 998 milhões), desembolsados por uma joint venture entre um consórcio chinês, liderado pela Tianjin Eco-City Investment and Development, e um de Cingapura, encabeçado pela Singapore Tianjin Eco-City Investment Holdings, com o apoio do governo de Tianjin.
Com a largada, os sócios levantaram seu prédio administrativo, totalmente abastecido por energia do sol, e construíram as primeiras casas, todas com painéis solares no topo. Nas ruas, a iluminação é feita por postes com hélices que capturam a energia do vento.

A construção da cidade, que no total terá 30 quilômetros quadrados, foi dividida em fases. A primeira dela está prevista para terminar ainda em dois anos e terá quatro bairros, um parque de negócios, um pequeno centro comercial, um hospital, cinco escolas primárias, duas secundárias e seis creches, além das casas e empresas.

Até 2013, serão instalados todos os serviços de infraestrutura, como saneamento, água reciclada, gás, internet, eletricidade e aquecimento. No inverno, em janeiro, a temperatura na região chega a cair a -4ºC. Até 2025, a, a cidade estará totalmente pronta.


Foto: Olívia Alonso Ampliar
Primeiras casas da Ecocity estão prontas
Em 2020, 90% dos meios de transporte serão pró-meio ambiente, feitos por veículos elétricos ou bicicletas.
“Não há como obrigar todos os moradores a andarem em carros não poluentes, mas vamos incentivar a população”, diz Wang Jianzhu. Segundo ela, o projeto foi desenhado para permitir que os moradores possam ir de suas casas aos supermercados, shoppings, hospitais e escolas a pé.

Neste momento, os criadores da Ecocity estão atrás de mais empresas para instalar suas fabricas e gerar emprego para os futuros moradores. A meta da Ecocity é de ter pelo menos 50 cientistas e engenheiros para cada dez mil trabalhadores até 2020.
Jianzhu, que é encarregada de apresentar o projeto aos potencias interessados, sejam famílias ou empresas, afirma que companhias de energia renovável, de desenvolvimento de tecnologia verde, têm a preferência do governo.

“Algumas companhias que desenvolveram as primeiras placas solares já estão construindo filiais na Ecocity,” afirma. Entre elas está a Yingli Solar, que ficou conhecida mundialmente depois de patrocinar a Copa da África do Sul. No final de abril, seis acordos de novos investimentos foram assinado com empresas, totalizando cerca de 500 milhões de yuan (R$ 124 milhões). Parte deste montante sairá da Keppel, companhia cingapuriana de infraestrutura urbana que possui uma participação de 25% do projeto da Ecocity e vai construir, administrar e operar um centro de tratamento de água.

Propaganda


Foto: Olívia Alonso Ampliar
Energia solar abastece postes do primeiro bairro residencial da Ecocity
Para Paul Liu, diretor da Fortune Consulting e conselheiro da Câmara Brasil China de Desenvolvimento Econômico (CBCDE), a Ecocity é um exemplo a ser seguido e uma ótima propaganda para o governo chinês, que vem anunciando esforços para transformar o país em um amigo do meio ambiente. Com 70% de sua energia vinda do carvão, uma das fontes mais poluentes, a China conquistou o título de maior emissor de poluentes do mundo e é a casa de duas das dez cidades mais poluídas do planeta.

Depois de argumentar que tem o direito de se desenvolver, afirmando que os países desenvolvidos poluíram o mundo durante anos para crescer, o governo chinês agora está obstinado em se livrar da fama de poluidor. Para David Li, economista da Universidade de Tsinghua, de Pequim, as autoridades estão cientes de que não há alternativas para a China senão diminuir o consumo de matérias primas e investir em fontes renováveis de energia. “Se continuarmos no ritmo atual, o mundo inteiro será impactado”, afirma.

Retirado de:http://economia.ig.com.br/expedicoes/china/china+constroi+cidade+ecologica+para+350+mil+pessoas/n1597045604718.html

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Já estamos neste ponto...

O mundo está doente e muitos ainda não fazem nada pela causa. Permanecem com as mesmas atitudes, com as mesmas ideias de que e apenas um papel, apenas um plástico, mas saiba que de pouco a pouco chegamos neste estado que nos encontramos e mais um pouco chegaremos a um ponto que nao vai haver mais espaço para uma vida habitável...








Precisamos mudar... nao nos encontramos mais em uma situação de escolha, de sim ou nao... Ajude o mundo para auto se ajudar!!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Sabão feito com óleo de cozinha



Esse vídeo mostra como fazer sabão, reutilizando óleo de cozinha. Esse sabão é ecologicamente correto, pois ao fazê-lo, o óleo ganha um novo destino sem ser jogado na pia ou no lixo por exemplo. Esse pode ser um bom passatempo para pessoas de todas as idades e também pode ser ensinado em escolas, oficinas...

Um Casamento Sustentável

]

Esse vídeo mostra um casamento sustentável, onde tudo, desde o vestido da noiva até o transporte do casal eram ecologicamente corretos. Depois, o casal explica um pouco o motivo de quererem fazer um casamento que não agrida o ambiente.

Roupas feitas de materiais reciclados



O vídeo mostra fotos de algumas roupas feitas com materiais recicláveis. Isso é muito interessante pois podemos reciclar e criar modelos muito bonitos.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Decomposição de materiais na natureza

Vocês já se perguntaram quanto tempo um simples chiclete ou uma garrafa plástica demora para se decompor na natureza? Aqui está a lista de alguns materiais que por mais simples que sejam, demoram muito para se decompor, nos oceanos ou nos solos pois muitas vezes não são biodegradáveis e podem contaminar a natureza. Por isso sempre é preciso reciclar para o produto ser reaproveitado.

Decomposição do Lixo

Papel: 3 a 6 meses
Jornal: 6 meses
Palito de madeira: 6 meses
Toco de cigarro: 20 meses
Nylon: mais de 30 anos
Chicletes: 5 anos
Pedaços de pano: 6 meses a 1 ano
Fralda descartável biodegradável: 1 ano
Fralda descartável comum: 450 anos
Lata e copos de plástico: 50 anos
Lata de aço: 10 anos
Tampas de garrafa: 150 anos
Isopor: 8 anos
Plástico: 100 anos
Garrafa plástica: 400 anos
Pneus: 600 anos
Vidro: 4.000 anos

Tempo de decomposição de resíduos em oceanos

Papel Toalha: 2 a 4 semanas;
Caixa de Papelão: 2 meses;
Palito de Fósforo: 6 meses;
Restos de Frutas: 1 ano;
Jornal: 6 meses;
Fralda Descartável: 450 anos;
Fralda Descartável Biodegradável: 1 ano;
Lata de Aço: 10 anos;
Lata de Alumínio: não se corrói;
Bituca de Cigarro: 2 anos;
Copo Plástico: 50 anos;
Garrafa Plástica: 400 anos;
Camisinha: 300 anos;
Pedaço de Madeira Pintada: 13 anos;
Bóia de Isopor: 80 anos;
Linha de Nylon: 650 anos;
Vidro: tempo indeterminado;
Lixo radioativo: 250 anos ou mais