O projeto prevê a recomposição florestal de áreas no entorno da Reserva Natural Serra das Almas – RNSA, no sertão de Crateús (CE), incluindo quatro microbacias do rio Poti: riacho Melancias, riacho Cabaças, riacho do Padre e riacho São Francisco. O principal objetivo é contribuir para reduzir a emissão de CO2 através da conservação da Caatinga.
A Caatinga é a região semiárida mais rica em biodiversidade do mundo e também uma das mais populosas. De acordo com o Relatório de Monitoramento do Desmatamento na Caatinga de 2010, 45% da área total do bioma está alterada, fato que o coloca entre os biomas brasileiros mais modificados pelo homem. Entre 2002 e 2008, o Ceará ficou entre os estados que mais desmataram a Caatinga e que já teve quase 40% da sua Caatinga destruída.
Aprovado na seleção pública de 2010 do Programa Petrobras Ambiental, o projeto No Clima da Caatinga também prevê a adoção de tecnologias sustentáveis como forno solar, fogão ecoeficiente, produção de mel de abelha nativa (jandaíra), produção e plantio de mudas de espécies desse bioma, gestão de resíduos sólidos e manejo adequado do solo, além de ações de educação ambiental para as comunidades locais sobre a conservação dos recursos naturais da Caatinga.
A Associação Caatinga foi criada em Fortaleza em 1998, com o apoio do fundo para conservação da Caatinga. É uma entidade não-governamental, sem fins lucrativos, que tem como missão conservar a biodiversidade da Caatinga.
Saiba mais:
Nenhum comentário:
Postar um comentário